Da redação - Roberto Dias Borba - 16/7/2022 - 22h01min

A sucursal de Joaçaba tinha a tarefa de distribuir os jornais nas cidades da região. Concórdia estava nesta lista e que seria por meio das linhas de ônibus. No domingo, com a redução dos horários, os exemplares deveriam aparecer por aquelas bandas só do meio dia para frente. Para compensar a demora, o gerente Glicério Morgan escalou o jornalista Mario Serafim para fazer a entrega e já ficaria por lá para reforçar a equipe de reportagem.

Mario fez os cálculos e chegou à conclusão que estava atrasado, mas poderia recuperar o tempo perdido se não diminuísse a velocidade ao passar pelo posto da Polícia Rodoviária Federal. É que naquele horário, o plantão seria de Glicério, o gerente da sucursal e naquele posto o policial fardado.

As previsões, nem os cálculos, não estavam sendo confirmados. Tudo pelo policial no meio da pista, com a mão direita levantada. Ao diminuir a velocidade, olhando o rosto do policial, Mario se deu conta que não passava de Glicério. O motorista é que deu a bronca no policial: "Oh, Glicério, que brincadeira é essa. Estou atrasado e você ai me parando".

A resposta de Glicério foi a mais simplória possível: "Só queria saber se tudo está certo. Parecia que o jornal estava atrasado". Mario saiu correndo para não chegar ainda mais atrasado ao destino. Recebemos o jornal e a história rendeu boas gargalhadas.
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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de "Glória´s do Menino Jornalista", uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com